(11) 3171-1408 ou 3171-2639
Plantão 24h: (11) 5039-2196
(11) 97204-3500
Seg. à Sexta das 08h00 as 18h00
O desejo de constituir uma família é uma das principais metas na vida de diversas pessoas. No entanto, pode haver empecilhos que tornem a jornada de ter filhos mais difícil, como a infertilidade. Apesar desta dificuldade para engravidar se fazer presente em diversos casais, atualmente existem técnicas de reprodução humana que tornam possível a gravidez.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem cerca de 50 milhões de pessoas inférteis em todo o mundo. No Brasil, a infertilidade seja de causa masculina ou feminina, acomete cerca de oito milhões de pacientes.
Dentre as principais causas da infertilidade, fatores ambientais, como hábitos prejudiciais à saúde, desde o alcoolismo, tabagismo e obesidade. Além disso, problemas genéticos e estruturais também podem causar problemas para engravidar, como ovários policísticos, endometriose ou miomas uterinos.
Quando se fala no sexo masculino, a infertilidade, apesar de ser um assunto que ainda é tratado como um tabu pelo gênero, pode também estar relacionado a hábitos prejudiciais e fatores como impotência sexual e azoospermia (baixa contagem de espermatozoides).
Um médico especialista em reprodução humana deve ser procurado em casos onde o casal vem tentando engravidar, mas não obtém sucesso em um período de um ano ou mais.
Pacientes, especialmente as mulheres, com mais de 35 anos tendem a ter uma maior dificuldade para engravidar por conta de fatores naturais do sistema reprodutor e, por isso, o acompanhamento especializado deve ser feito.
Para recorrer às técnicas de reprodução humana, o casal deve antes realizar consultas periódicas para avaliação. Em muitos casos, após a realização de exames, o médico orienta o tratamento o problema, como cistos no ovário, para que em seguida possa realizar o tratamento para engravidar.
Atualmente, as técnicas de reprodução humana fazem parte do segmento de reprodução assistida, onde são coletados os materiais genéticos dos pais e cultivados em laboratório para que o óvulo fecundado seja reimplantado na mulher.
Dentre as técnicas utilizadas estão:
O coito programado é uma técnica onde a mulher toma remédios que estimulam sua ovulação, processo que acontece uma vez ao mês. Por conta desta estimulação por meio de medicamentos, o casal se programa para ter relações sexuais durante o período fértil, que pode variar para cada paciente.
No coito programado, os remédios prescritos podem ser por meio de via oral ou aplicação subcutânea. Após 15 dias em que o casal teve relações, o teste de gravidez já pode ser feito para conferir se houve êxito na gravidez. Caso contrário, outras tentativas e técnicas podem ser feitas.
O congelamento de óvulos é uma técnica de reprodução humana que é conhecida pela preservação da fertilidade, uma vez que o procedimento é procurado por mulheres que desejam constituir uma família somente no futuro, visto que com o passar dos anos, a produção ovular diminui, tornando a gravidez mais difícil.
Em tal situação, o óvulo da mulher é retirado e congelado, sendo reimplantado em seu útero anos depois, quando a paciente decidir que está pronta para engravidar.
O reimplante de óvulos consiste também no procedimento de fertilização in vitro, onde o espermatozoide e óvulo são inseridos em uma mesma cultura para que haja a fecundação. Esta técnica aumentam as chances de gravidez, especialmente em mulheres acima dos 30 anos.
Como já citado, a fertilização in vitro se dá por meio da retirada do óvulo da mulher e a coleta do esperma. Antes da coleta do material, a mulher tem a prescrição de remédios que estimulam a ovulação, aumentando o número de óvulos.
Os óvulos são retirados por meio da punção, com a paciente totalmente sedada para que não haja problema durante o procedimento.
Após a remoção, os óvulos e espermatozoides são colocados em uma mesmo ambiente de cultura em laboratório, onde há a fecundação ovular. Depois de fecundados, os embriões são injetados novamente no útero da paciente.
A inseminação artificial se dá por meio da coleta do sêmen, onde o mesmo é preparado em laboratório para que em seguida, seja implantado no útero da mulher.
O material genético tem suas impurezas que impedem a gravidez removidas, assim, é possível realizar o procedimento por meio de um cateter que é inserido no útero.
Vale destacar que sempre após a realização dos diversos procedimentos de reprodução assistida, o médico acompanha os pacientes até o final da gravidez, monitorando a saúde da mãe e bebê.
Tendo em vista a realização de exames ultrassonográficos, sangue, além tratamento para possíveis problemas que possam ser detectados durante a avaliação, os tratamentos para engravidar chegam a durar cerca de 3 meses.
No entanto, caso a avaliação não constate nenhuma anomalia, o tratamento pode ser iniciado e a gravidez confirmada em um período de 30 dias, que é o tempo equivalente a um ciclo menstrual.
A busca por uma família ainda é uma das principais metas de vida dos pacientes que recorrem a um especialista em reprodução humana. Aqueles que devem recorrer são os casais que estão há mais de um ano sem obter sucesso na gravidez sem a utilização de métodos contraceptivos.
O acompanhamento do profissional também se faz importante para o tratamento de condições que impedem o casal de ter uma família, desde patologias até hábitos de vida que vêm interferindo na realização do sonho.