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Doença sexualmente transmissível, o cancro mole é transmitido por um vírus chamado de Haemophilus ducreyi que desenvolve múltiplas úlceras de pus que atingem o pênis e, em alguns casos partes como boca, lábios e garganta.
A DST é mais comum em homens, que são afetados após cinco dias depois que o vírus se instala no organismo. Depois de instaurado no organismo, lesões começam a aparecer nos genitais com uma aparência gelatinosa, caraterística da patologia.
Por mais que a doença seja recorrente em homens, nas mulheres o problema também pode ocorrer, com feridas na região da vagina ou ânus. Contudo, em certos casos o desenvolvimento da doença sequer é notado, visto que as dores mais incômodas causadas pelas úlceras são percebidas durante a relação sexual ou durante a evacuação.
O cancro mole também pode ter uma correlação com a sífilis, outra doença sexualmente transmissível. Contudo, diferenças quanto às feridas, já que na sífilis existe apenas uma, o tempo em que a patologia demora a se desenvolver e a dor que é causada pelo cancro mole, diferenciam os quadros clínicos.
Mesmo que a doença seja conhecida principalmente pelas diversas úlceras que aparecem no órgão sexual, outros sintomas podem indicar o início da doença além de se acentuarem quando o estágio do quadro clínico for mais avançado como:
Todavia, os principais sintomas são os que determinam a doença, já que em alguns casos, o paciente não apresenta sinais perceptíveis como as dores de cabeça ou fraqueza.
Por ser uma doença sexualmente transmissível, a principal causa está atrelada à relação sexual sem o uso do preservativo. Além disso, o vírus Haemophilus ducreyi também pode ser transmitido por conta de contato em áreas que sofreram pequenos cortes e estão com a ferida expostas.
Um fator de risco influenciador para o contágio, está relacionado à pessoas que têm relações sexuais com um ou mais parceiros sem utilizar camisinha, além de poder acometer pessoas com o vírus HIV, que possuem a imunidade baixa e estão propensas a contrair a doença em caso de relações sexuais sem o uso do preservativo.
A pessoa que contrair o vírus deve procurar um infectologista, ginecologista ou um urologista, que irá avaliar as feridas e consultar exames laboratoriais, raspagem e testes moleculares que comprovem a presença do vírus no organismo.
Com os exames feitos e o diagnóstico comprovado, o médico entrará com o tratamento via antibióticos e uma injeção de penicilina, para evitar o alastramento da doença. Além disso, com o tratamento o paciente pode sentir efeitos colaterais temporários, como calafrios, febre e dores no corpo, no entanto, as adversidades aparecem apenas no início do tratamento e diminuindo depois.
Vale ressaltar também que durante o tratamento, a relação sexual não é aconselhável em prol de acelerar a recuperação do paciente e evitar que outras pessoas sejam contaminadas pelo vírus.
O uso da camisinha é a forma mais eficaz de evitar que o cancro mole, dentre outras doenças sexualmente transmissíveis se desenvolvam. Ademais, ter relações sexuais com diversas pessoas sem o uso do preservativo é outro fator que pode acarretar na doença, para esse dentre as outras situações, o uso da camisinha é de uso essencial.